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No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Fuga

Tento colocar em ordem agora as lembranças. Do dia que retornei a tarsk ate os dias de hoje. Muitas foram as curvas do destino e hoje rabiscando essas memorias me dou conta do quanto vivi ate chegar aqui. Fiquei sob a posse de Sigrid e Sigurd , respectitivos high jarl e high jarl woman de Tarsks. O tempo no camp havia reassendido minha natureza nomade , livre de tuchuk. Não preciso dizer que foi dificil a readaptação. Aquelas muralhas de pedras pareciam me aprisionar e eu me sentia sufocada, sem ver graça ou beleza em nada por ali. O inverno passou , a primavera chegou. Grande parte do gelo derreteu, os rios voltaram a correr, e camadas esparças de grama eram vistas, junto com as flores do norte que desabrochavam. Naquela epoca eu ja me tornara first guirl de tarsk. Era a primeira, a responsavel pela outras escravas e por garantir que todo o serviço da cidade fosse executado a contento. Para uma escrava eu vivia bem, tinha poder sobre as outras, minha bele morena se destacava das peles brancas do povo do norte , logo chamavam a atenção e conferiam a mim uma beleza exotica, era desejada pela maioria dos jarls, ate mesmo mimada com agrados e presentes que eles traziam das pilhagens. Tinha um quarto so meu na casa do high jarl e minha lady Sigrid era boa para mim. Me dava boas peles e lãs para os meus kirtles, perfumes e oleos que encomendava exclusivamente para mim, pequenos agrados e tambem aprimorava meus estudos. Comecei a aprender as letras com o jarl Robbz, na epoca escriba de tarsks e mestre de minha amiga Bel. Sim, não tinha do que reclamar, mas algo mais fundo calava meu coração. Tiraram o riso constante que me acompanhava e me colocavam a subir no alto da paliçada e olhar para alem da muralha. Eu sentia falta de correr livre novamente, de mudar meu pouso a cada noite de estrelas no céu, eu sentia falta da minha liberdade. Um dia eu me enchi de coragem, aproveitei a viagem da maioria dos homens para pilhagem, da confiança e liberdade que tinha, do conhecimento de uma passagem no dungeon que levava para fora dos muros e fugi. Me embrenhei na floresta apenas com a certeza que não queria voltar. Eu sabia a pena para um escravo que fugia, mesmo assim aceitei o risco. Lembro de olhar uma ultima vez para aquelas muralhas antes de entrar floresta adento. A floresta não é um lugar seguro, outlaws que vivem da caça, do roubo e da captura de escravos para venda, sleens que sentem o cheiro de sua vitima a kilomentros e a segue por luas ate que consegue catpurar e devorar, osts, plantas carnivoras, ervas venenosas, pantheras da floresta , felinos perigosos que caçam a noite e surgem do nada como uma larl e tambem haviam as meninas pantheras, que levavam o mesmo nome dos felinos que caçavam. Era um lugar cheio de perigos e por tres dias vaguei pela mata, comi das frutas que encontrava, bebi agua dos riachos e enchia meu corpo de lama para não deixar meu cheiro servir de rastro para os animais. Por vezes chorei sozinha e com medo, pedi aos espiritos do meu povo que me enviassem ajuda, temi ser capturada e levada de volta, sabia que a surra e os tendões cortados era o mais brando que eu poderia esperar do meu castigo, por vezes  pensei em Igor e como desejei que ele estivesse ali a me proteger como sempre fazia, chorei pela minha familia, pelo meu povo, pelo meu destino, chorei por mim mesma. Eu pensei que ia morrer ali no meio daquela floresta, então o destino se movimentou mais uma vez e eu fui encontrada.