Bem vindo

No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ivar e Thassia


Muitas coisas aconteceram em nossa volta a Gladsheim. Desde as marcas da ameaça kurri, ate as devastaçoes que a mão dos deuses jogaram sobre a vila  Por duas vezes tivemos que reconstrui-la. Eu engravidei do filho tão esperado de Draco. Era fertil , como disse a Sedhir , e bastou tomar do vinho para logo meu corpo dar os sinais da criança que crescia em meu ventre.Draco ja quase não partia mais em pilhagens, a vila o consumia. Vi o sorriso desaparecer do rosto dele aos poucos e rugas de preocupação em sua testa se formarem , mão apos mão. Mas prosperavamos. Eu procurava aliviar as preocupações dele fazendo meu papel na vila e cuidando da fazenda e da fortaleza. Sempre que podia eu me refugiava em TsiqJula. Era ali que eu me sentia em casa, eram naquelas muradas feitas de pedra que construiamos nosso mundo particular. Draco muitas vezes me acompanhava e podiamos então nos entregar ao sabor do nosso amor. Foi ali, em meio as dores de uma noite inteira que meu filho veio ao mundo. Ivar. O filho amado e esperado, mas como aprendi em todos esses anos, Ivar nunca chega sem nos trazer uma surpresa e naquela noite, ele trouxe consigo sua irmã gemea.  Thassia não era esperada, mas como o irmão foi tão amada quanto ele .Eu era mae de gemeos e a alegria não podia ser maior. Vi nos olhos do meu companheiro um orgulho e alegria que nunca vou esquecer. Sairam ambos com a nossa pele morena. Ivar veio ao mundo avisando a todos que tinha chegado. Um choro que lhe rasgava a garganta e os olhos azuis, tais quais os meus , abertos , brilhantes como se comprmentasse a vida. Thassia veio em silencio e os olhinhos verdes como os do pai so se abriram dias depois. Cresceram entre a vila e os muros de tsiq-jula. Thassia logo que nasceu encantou o pai , era a joia do Thassa de Draco, tinha meus cabelos negros, os traços delicados que lhe davam um beleza sem igual, mas o queixo firme e os olhos profundo do pai, revelavam a força daquela garotinha. Ela saltava no colo do pai sempre avidas pelas historias de guerra dele, pelas aventuras do grande Tarsk Negro, cresceu venerando e idolatrando Draco. Ja Ivar era a energia em pessoa. Não teve um unico muro que ele não tenha escalado, uma unica passagem que não tenha descoberto,  a vida de um unico morador que ele não tenha atormentado com sua molecagens, ou mesmo um unico desejo que ele não teve atendido de mim quando me fitava com aqueles olhinhos amorosos. Assim como Thassia se tornou  o tesouro do pai, Ivar se tornara o respirar da minha vida. Nesse meio tempo a tragedia novamente se abateu sobre Gladsheim, em meio a guerra entre Kurri e Pks, a vila foi atingida, devastada ...e Draco fez a unica coisa que tinha para fazer.Reuniu o que sobrou dos moradores e trouxe  todos para Tsiq-jula. Montamos em nossa fortaleza, um posto trade, que prosperava e se tornva a base das conquistas de meu companheiro. Sir Robz  voltava, exercendo novamente o oficio de escriba. Na epoca meus filhos com seis anos, foram entregues aos cuidados dele e introduzidos na artes das letras. As viagens de Draco recomeçaram, meses no mar em pilhagens, trazendo de volta escravas e suprimentos. Eu ficava em terra, cuidando das crianças e dos assuntos de TsiqJula. Amei e ensinei tudo o que uma mãe pode ensinar aos seus filhos. Desde o manuseio de ervas ate as historias sobre o meu povo. Foi uma epoca feliz, uma epoca de prosperidade e fartura. O imperio de meu marido foi sendo montado ano apos anos e hoje colhemos os frutos. Mas quando as crianças alcançaram a idade dos doze anos, Draco os afastou de mim. Foram mandados a Ar para concluirem seus estudos. Minha filha viria a ingressar a universidade de Physycian para seguir os passos da avó, Lady Cattherine, mãe de Draco. Ivar, era o desejo do meu companheiro que seguisse os mesmos passos que ele, um guerreiro, um tarnsmen e foi enviado para a academia de Rarius, ambos sob a tutela de Sir Gaius. A luz que preenchia meus dias se apagava e as paredes muradas da fortaleza eram agora minha companhia. Dias a fio, esperando noticias de meus filhos e o som dos horns avisando que meu marido regressava dos braços de sua amante, o mar.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lady Kalandra


Uma vez submetida e levada a condição de escrava nos braços de um homem sob a rigidez de um colar, tudo muda na vida de uma mulher.Uma escrava é condicionada, treinada a exaustão, disciplinada de forma severa e rigida a não negar sua natureza de femea, a permitir que o fogo escravo em seu ventre se desperte, inflame e faça transbordar toda a sua feminilidade. Não ha vontades, não ha mais o pensamento proprio. Há apenas o mestre e seus desejos. Seu universo se restringe a ele, o dono supremo de seu corpo , de seus pensamentos e de sua vida. Ele a dirige, a direciona, a conduz , a protege e a alimenta. É claro que isso não deve apagar sua personalidade, o bom mestre assim o sabe, mas ele a mantem sob o mais estrito controle, tomando as redias de toda e qualquer situação.Uma livre ao contrario, lhe é permitir pensar, decidir por suas vontades, tomar decisões baseadas em seu proprio julgamento.  Ela paga um preço é claro por essa liberdade. A propria negação de sua condição feminina . O controle de seus instintos mais primais. Ela veste a mascara da frigidez para não sucumbir impotente nos braços de um homem e manter o status social, a conduta moral que se espera dela. Importantes para a sociedade, sim. Gor sobreviveria sem escravas, elas são luxos, destinadas ao prazer e enaltecimento de um homem, Mas as livres são mães, irmãs, companheiras , administradoras, mulheres que trabalham dentro de suas castas contribuindo com o engrandecimento de suas homestones. Elas tem direitos, respeito, mas tambem a solidão . A estigma de carregar a dor e humilhação de saber  que para um homem muitas vezes ela não passa somente de um ato contratual, negociada por alianças e interesses masculinos e que se ve colocada de lado e que  durante as noites é trocada pela companhia de qualquer relez escrava. Ela jamais pertencera verdadeiramente a um homem como uma kajira o é, e jamais sera a preferida, e provavelmente não conhecera os prazers de pertencer incondicionalmente a um homem.Eu era escrava, e ele me pedia para escolher, para tomar a decisão de ser livre e me unir a ele em contrato por vontade propria. Vontade propria, pensar por mim mesma? Eu fui condicionada a desaprender isso e a só basear minhas açoes nos desejos dele. Então fiz o que seria o esperado de uma escrava. Ele queria um filho, ele me queria como companheira, então fiz a vontade dele. Aceitei. Me tornei sua senhora. Intimamente eu temias as implicações disso. Nâo estaria mais aos pes dele o servindo com minha paixão. Nâo seria mais tomada a vontade dele em qualquer lugar, nem tão pouco poderia em publico demonstrar minha fragilidade e necessidade de seu toque. O medo de que ele tomasse outra em meu lugar e estabelecesse a relação intima e profunda de mestre e escravo que tinhamos, tudo isso me assombrou e mesmo depois desses anos todos, devo admitir, ainda me assombra. Nâo foi facil no principio. Eu sentia falta da liberdade que uma escrava tem em ser ela mesma. Eu tive que aprender a tomar decisões em sua ausencia e sim , eu tive que conviver com a ausencia dele. Com a solidão entre as paredes do longhall enquanto ele saia em viagens e não mais me levava. Tomei conta de sua casa, dirigi seus bens , cuidei de seus escravos, de seu dinheiro, zelei para que sua mesa fosse farta ,seus hospedes bem recebidos, trouxe ao mundo seus filhos  e tive a mais estrita conduta para não trazer desonra ao seu nome. Convivi com o preconceito e rispidez de livres que não viam com bons olhos a união de um Jarl com uma escrava. Com ladies que se achavam insultadas por ele ter preterido uma mulher bem nascida  em favor de um kajira. Mas eu passei por tudo isso e não teria conseguido se não fosse por ele. Pelo amor que ele sempre me teve, pelo cuidado, pela chama mantida quando entre quatro paredes eu caia de joelhos e ali era novamente, inteira e plena dele, aos seus pes, escrava de suas vontades. Em nosso salão nunca permiti que outra o servisse. Sempre tomei para mim esse prazer  e privilegio e ele , nunca durante esses anos todos, tomou outra aos seus pes. Não sou tola, ele é homem e é claro que imagino que em seus meses no mar, em suas  pilhagens, ele tome outras em seus braços. Mulheres de seus inimigos feitas escravas, as melhores separadas para My jarl, aberta por ele quase que como em um ritual, ou mesmo quando  sucumbe aos instntos mais primais de um homem , a lasciva de seus desejos vez por outra com uma de suas tantas bondmaids. Evito pensar nisso, evito a dor que vem com esses pensamentos. Mas quando ele o faz, o faz longe de meus olhos, ou no maximo dividindo comigo o prazer do momento em nossas peles. Não pq exijo ou imponho, pois não tenho esse direito, mas sei que pelo amor que ele tem a mim.E sou grata por isso, grata por cada momento de amor e felicidade, grata pela graça de ser mãe, grata pelo amor e pela vida que construimos. Mataria e morreria por esse homem sem sequer exitar ou me arrepender. Ele tem sido meu respirar, minha razão de viver, ele tem sido o amor da minha vida, total e pleno, mais do qualquer mulher ousaria sonhar.
                                                                                                      Lady Kalandra de Tsiq-Jula.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Draco de Gladsheim


Quando retornei ao norte, não era em  nada parecida com a menina de quinze anos que tinha sido trazida assustada, nua sob as correntes para ser escrava nessas terras. Eu era uma mulher. Tinha meus vinte anos e tinha vivido muitas coisas. A beleza me acompanhou e devo dizer que os deuses nesse aspecto, foram generosos comigo.A pele morena, os longos cabelos negros e o azul dos meus olhos se destacavam no meio daquela gente de pele clara que me consideravam uma beleza exotica. Em toda a nossa existencia, há dias que são marcantes, tão marcantes que sempre vamos leva-los na memoria o resto de nossas vidas, tão determinantes que mudam todo o destino, fazem a roda girar.Ha dias que serão lembrados com alegria, outros de pura dor e lagrimas,  dias que  farão o amor  se renovar sempre.
No dia em que conheci Draco minha vida mudou. Me lançou num caminho sem volta, me deixando a merce das vontades e desejos deste homem, da urgencia e necessidade de ter o seu amor. A noite era de festa no long, o filho de Black Yve e Lady Catt havia voltado para casa. Eu desci ao long como sempre fazia para ver o trabalho das meninas. Meu senhor tinha saido em viagem o que me deixava com  uma noite mais tranquila. Eu dançava quando senti os olhos dele sobre mim. Ele era bonito. Um rosto jovem e forte, os cabelos negros caindo pelos ombros. A pele morena , os olhos verdes , a barba  bem feita que cobria seu rosto, Seus olhos me acompanhavam em  cada movimento meu , ate que num impeto ele me puxou sobre a mesa e em meio a minha surpresa devorou todo o meu corpo com sua boca.  E eu nunca mais consegui ficar longe daqueles labios. E dia apos dia, encontros  apos encontros, mesmo com a relutancia de não me entregar, mesmo com a certeza de que aquilo era um sonho impossivel, eu me vi cada dia mais sendo dele. Meu dono não me venderia e ele não podia usar a menina do Jarl da vila. Mas o inevitavel aconteceu, as margens do rio, tendo somente a mata como testemunha ele me tomou em seu braços e me amou como jamais fui amada em toda a minha vida. Doses cavalares e abrasadoras de paixao e loucura. 
Faziamos o possivel para que ninguem desconfiasse, mas os olhares pareciam sempre atentos em nós, principalmente o da slaver Alkena, que sempre desconfiei , nutria sonhos secretos em se tornar a Fc de Draco.Meu dono não retornou de uma das suas viagens. Os dias foram passando e Draco se tornou first Axel  e se ofereceu para ter minha tutela sendo meu protetor ate o retorno do Jarl. Isso nos aproximou, mesmo eu não tendo o seu colar, ja me considerava dele.  Mas muitas  mãos se  passaram e meu dono não voltava. A vila fervia, logo um novo jarl reclamaria o direito sobre a vila e suas escravas. No retorno de uma pilhagem vitoriosa, onde os drakkares de Draco voltavam cheios de escravos e ouro, ele quiz me comprar. Lhe foi negado,. A slaver  recuou diante a promessa de me vender a ele. Tentou convence-lo a ficar com a jovem Líria, ou mesmo arruamar outra escravas durante as viagens. Discutiram muitoe ele foi expulso da vila. Naquela noite ele entrou pela janela da casa de meu amo. Me tomou nos braços e me amou, ao calor do fogo , esparramado sobre as peles macias da casa de meu dono, ele prometeu que voltaria para me buscar. O colar com o dente de tubarão que carrego ate hoje no pescoço, me foi dado naquela noite .Eram as correntes que me prendiam a ele. O colar que me tornava cativa de seu coração e ele dono do meu. Mas nem tudo saiu como o esperado. Eu estava na mata, peto da magen do rio onde nos deitamos a primeira vez, quando fui atacada e caputrada por um Kurr. fui levada da vila. Mas os deusinterviram.  Draco nos encontrou e matou o
kur junto com seus homens , me salvou e me tomou para si. Finalmente eu pertecia a ele de fato e de direito. Draco não é um homem que recue na sua palavra. Não voltaria a Gladsheim.. A cidade lhe tinha dados as costas e ele resolvia fazer o mesmo. Meu dono , sem homestone era agora um outlaw. Com um bando que aumentava a cada dia . Descemos o Laurius, vistiamos cidades, acampamos, os homens pilharam e sacaquearam todas as vilas que encontravam no caminho. Passang a passang ele ia fazendo seu destino. Eu digo que foi a melhor epoca de minha vida. Claro tivemos muitos outros  bons momentos juntos. Mas ali , eramos somente eu ele que importava no mundo. Eu vivia a seus pés, o seguindo como uma sombra onde quer que ele estivesse. A atenção  dele sempre sobre mim, em cada gesto, cada movimento, sem admitir que minha visão saisse do alcance de suas mãos  ou mesmo dos seus olhos.  A cada dia, a cada la'torvis que morria no horizonte, o fogo queimava cada vez mais forte  em nós.
Então um sonho mudou tudo novamente. Eu bem sei que não se deve desconsiderar sonhos. Draco acordou no meio da noite, assustado, banhado em suor. Tinha sonhado com a vila , com mãe envolta em sangue o chamando. Sob as ordens de Draco, recolheram o acampamento e traçaram a rota ate Gladsheim.
Eu não tinha um bom pressentimento naquela volta. Mas o seguia. Dracco com todos os seus homens e escravas retornou a sua antiga vila. Sim haviam muitas meninas, as melhores e mais belas de cada vila pilhada eram mantidas, enquanto as outras vendidas. Venda de escravos é um bom negocio em Gor e não foi dificil pra Draco perceber isso. Eu não era a unica a ter o seu colar, mas era a primeira e a preferida entre elas. Havia Cibelle ,Ruby, Emma e ate mesmo uma pantera chamada Aleera.Havia um nevoa verde cobrindo a villa. O silencio era total, a não ser pelo barulho dos remos batendo na agua. Era um cenario desolador,. Em nada se parecia com a vila que tinhamos deixado. Uma enorme nave pairava sobre o longhall. Nâo haviam crianças nas ruas, não haviam mulheres nos mercados, não havia o grito dos mercadores . Nos instalamos numa probriedade abandonada por seus moradores. Draco tomou a fazenda e  então descobrimos o que estava acontecendo. O mal tinha um nome. Kurr. Ataques destas bestas nos moradores, cidadões que desapareciam, O surgimento da nave sobre a vila, doenças , campos queimado tudor era medo, e os moradores viviam escondidos. Draco ajudou a vila como pode. Alimentos, proteção , sua espada a serviço do Jarl.  Lutou e liderou aquela cidade ate as bestas partiram. Prosperamos, a fazenda cresceu. Uma fortaleza foi erguida em  a meio caminho das rotas comerciais na costa do Thassa.  Nascia Tsiq-Jula. Uma forteleza que seria o alicerce do Imperio dele. Draco se tornou High jarl da vila e muita coisa tinha mudado. O peso das decisões, as responsabilidades tinham mudado o meu amo.
Ele tinha chegado aonde queria. Tinha o poder, a riqueza, os homems , as escravas, tinha conquistado tudo o que  um homem precisa conquistar. Mas a Sedhir  da vila lhe soprou nos ouvidos. Era hora de mudar, era hora de ter um filho.Ter um filho pede um contrato de companherismo livre. Feito somente em livres. Eu era escrava. Logo previ a vinda de uma mistress. Mas o destinho me surpreendeu. Os espiritos sopraram nos ouvidos dele atraves da  boca  da bruxa, que para ter sua companheira ele deveria  primeiro liberta-la. Quando ele me libertou,  que o aço frio deixou meu pescoço, eu vi naqueles  olhos verdes  o amor mais profundo que uma mulher pode desejar, me pediu que eu fosse a mãe de seu filho e eu  aceitei. Foi a decisão mais dificil que eu tive. Sabia que teria de abrir maõ de muitas coisas. Não poderia mais estar aos pés dele, algo que me dava um prazer sem igual, minha postura teria que ser de um livre e não mais a de uma escrava, mas era uma honra sem igual, ele me dava o privilegio de ser sua companheira, carregar seus filhos em meu ventre , dividir  o seu trono,  e o fazia por amor. Me tornei a Jarl'Woman de Gladsheim , Ubara e Senhora de Tsiq-Jula.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Gladsheim Village


Aportarmos em Gladsheim no meio da manha.  Era outono e o sol aquecia de leve aquelas paragens. A vila estava localizada na floresta do norte, as margens do rio Laurius , tendo as grandes montanhas torvalds ao norte. As arvores começavam a secar espalhando suas folhas no chão. Era uma bela vila e ali eu saberia, o destino me reservava alegrias e tristezas.Meu dono era o sobrinho do antigo Jarl, com a morte dele, herdou o vilarejo.Vim descobrir depois que o motivo dele ser criado no sul, tão longe de seu povo , era o desagrado que sentiam  quando ele nasceu. A mãe irmã do jarl da vila, havia fugido e estabelecido contrato com um homem do sul, inimigo daquela vila.Mas o jarl não deixara herdeiros, sendo apenas ele o unico parente de sangue. Então ele voltava para tomar o que ele achava ser dele, antes que a disputa entre os guerreiros eleje-se um novo Jarl. Não houve alegria com a chegada do novo Jarl,  podia-se perceber a tensão entre os guerreiros. Para eles meu amo era um estranho, criado longe dos costumes torvalds, tinha apenas o sangue, que respeitavam, mas ele precisaria provar para aquela gente que era digno de ser seguido. A principio as coisas foram tranquilas. Fui feita first girl novamente e cuidava das bondmaids que ele herdara e as que ele acumulara com as pilhagens dos guerreiros. Mas ele não era um guerreiro a moda torvalds, nem tinha o perfil de um jarl. Logo a insatisfação começou a surgir. Ele se preocupava mais com suas bondmaids e pouco com a vila ou em seguir nas pilhagens com os guerreiros. Seu ego era grande e as regalias e boa vida era o que importava para ele.Ali voltei a encontrar o jarl Robz e minha adorada amiga Bell e conheci outras pessoas, bonds e livres, de alguns trago boas lembranças , de outras apenas o amargor na boca. Uma delas era Lady Alkena, mulher dura e de um azedume na alma que deixava o ar mais pesado quando ela estava por perto. Era a slaver e eu me reportava diretamente a ela  na ausencia do meu jarl. Ela não gostava de mim e fez o que pode para transformar minha vida num inferno enquanto estive ali. Havia tambem Lady Fleur, a padeira e doceira da vila. No incio ela dirigia uma casa de chá. Seus doces eram fomosos, sua tortilha de sardinha trazia viajantes de longe para saborea-la. Uma mullher de negocios que a simples menção do barulho de moedas em sua bolsa ja lhe trazia um sorriso. Chegou a ser uma das comerciantes mais prosperas da vila. Herdou o açougue quando o seu fc morreu , entrou de socia na taverna e montou uma estalagem. Havia lady Lidia a costureira, a lady Perfumista TAi, filha do primeiro machado, Jarl Mad, Lady Cat e Lady Ursula as physycian da cidade. Muitas bonds , entre elas Liria, preferida de lady Alkena e Susi uma bond que vivia correndo do serviço. Outos chegaram depois, Lady Hanna, outra costureira que assumiu a função quando lady Lidia morreu, foram muitas os moradores de la, corro o risco de não me lembrar de todos, afinal ...ja fazem tantos anos.
Eu estava no norte novamente, habitos, serviço pesado, serve...tudo eh bem diferente do sul. Mesmos os nortenhos. Homens grandes, violentos, espirituosos e temiveis em batalhas com seus machados quando tomados pela frenesi de Odin, mas tambem..bons jarls. Não exigem tanta formalidade de uma bond, mas dedicação total. Uma bond é para o prazer dos homens a vida dela eh servir bem os guerreiros nos caminhos do norte. E assim era, o long vivia sempre cheio, os homens iam se beber mead e se divertir com as bonds. Meus serves eram restritos, quando meu dono estava em viagem, me atinha a supervisionar as bonds e verificar se tudo corria bem no long. Mas um dia em que meu mestre viajava, no cair da tarde os horns tocaram alto avisando que uma embarcação se aproximava do porto. Como de costumes, o povo foi receber, as bonds correram animadas na expectativa de poder agradar os jarls que desceriam do navio. Não era um Drakar com velas nortenhas. Era um navio do sul, o que despertou ainda mais a curiosidade. Dele desciam homens que viriam para ficar e para transformar vidas, entre elas , a minha. Lembro que estava envolta em tarefas e não pude correr ate o porto junto com as outras bonds. Mas avistei de longe o tumulto e ouvi os gritos de comemoraçao. Um dos homens do navio, havia nascido naquela vila , filho da physcycian lady Cat, havia sido educado no sul, entre os tarmens de ar e depois em Schendi. Ele retornava agora, tinha a profissão de ferreiro como o pai ,  era um bravo guerreiro, um habil tarnsman e trazia e  consigo dois companheiros leais....Locke e Tobyr . O nome dele era Draco de Gladsheim e foi com ele que eu descobri o amor.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Roda do Destino

 


E o mover da roda do destino. que põe em movimento a vida e diz os caminhos que serão abertos ou fechados, que muda e arremessa a sua vida para situações que as vezes sequer sonhamos. ´E ela que movimenta os fatos e nos transforma nos que somos.
Os tambores tocavam e o silvo alto tal qual o  de um animal era ouvido vindo da mata avisando que  a En e suas meninas voltavam. Fogueiras foram acesas para assar a carne que as guerreiras traziam e o clima de festa tomava conta do acampamento. Ale, era uma mulher não muito alta, cabelos negros desgrenhados , o corpo coberto por algumas pinturas de guerra e um olhar extremamente duro. Nâo era de uma beleza excepcional, mas seu porte altivo não a deixaria passar desapercebido. Era a En daquele grupo e vinha para minha direção acompanhada de Mayy. Ela me mediu da cabeça aos pes, um olhar desdenhoso e um sorriso cruel. - "Então a escravinha quer se juntar a nós? Não vou me opor a uma slut me servindo.* Era claro como a agua que eu a desagradava, algo na minha condição a irritava profundamente. * ela quer fazer parte do bando Ale, parece que fugiu*. Ale gargalhou, e o olhar veio cruel e desdenhoso para mim. * vc não sobreviviria um dia na mata escravinha e so nos atrapalharia.. Eu a odie quando ela me lançou aquele olhar, pela primeira vez me senti a mais insignificante das criaturas. Elas não gostavam de escravas, era bem sabido, e eram extremamente no seu desprezo e o que podiam fazer para humilhar , faziam. * ela tem o direito de tentar * a voz veio do fundo do grupo, era a garota de cabelos curtos e cara suja. Havia algo de maldoso na forma como ela falava.* pq não deixa ela tentar en os da um pouco de diversao.?* As meninas concordaram e haviam uma excitação crescente entre elas.* - sim...o teste...* elas gritavam e Ale me avaliava sem tirar aquele sorriso. - "que seja....estou mesmo precisando me divertir." arrancou a adaga e habilmente atirou aos meus pes, cravando na terra umida. * soltem ela e vamos ver se tem coragem de morrer tentando a liberdade, ou apenas é uma misera escrava que prefere um colar a ter que lutar* Eu compreendi o que seria feito. Mayy me soltou e me passou rapidamente o objetivo do teste. Eu deveria provar que era digna de estar com elas, deveria lutar pela minha liberdade, seu eu vencesse, me juntaria a elas, se não morreria ali mesmo. Peguei a adaga e senti o peso da lamina. Oras , eu era uma tuchuk e se tinha algo que uma tuchuk aprendia desde cedo, era o manuseio da adaga. Mas Ale tinha uma confiança que me fez vacilar.  O circulo foi formado e as duas , a En e eu fomos para o centro. Ela brincava e debochava, como a fera que brinca com a presa antes de come-la. Partiu para cima de mim e então vi os gritos e risos cessarem pouco a pouco. Ela era habilidosa , mas eu tambem o era e a venci. Deixei ela no chão, com cortes sangrando nos braços e minha adaga em seu pescoço. Exultei e  mandei o meu melhor sorriso de deboche. Ale substimou a escrava e cometeu um erro grave dentro de sua arrogancia. Uma vez que a En perde num desafio ela perde seu cargo. Somente a melhor guerreira deve comandar. Ela sabia disso, devia ter colocado outra guerreira qualquer e agora estava ali no chão, pronta para ter a garganta cortada, humilhada , vencida por uma simples escrava. Havia o silencio na roda. Mayy me avisou oque aquilo significava . Afastei a adaga e deixei ela levantar. * não quero liderar ninguem, so quero um lugar para ficar. * Ale levantou batendo a terra do corpo sem se importar com o sangue dos cortes. Entreguei a adaga e vi que ela me odiava ainda mais. * que ela fique, conseguiu o direito para isso * Não a vi mais durante aquela noite. Aquilo tinha levantado minha alto estima e me dado um pouco de respeito entre as meninas. No dia seguinte começaram meu treinamento. Arco e lança me foram ensinados. Aprendi a conhecer as trilhas, a apagar rastros, a caçar  e a me virar com o que a mata me dava. Mas ali não era meu lugar, era o que meu coração me dizia. Aquelas mulheres nutriam um odio enorme por tudo o que não se adequava a maneira delas viver. Reprimiam a propria feminilidade, se tornando mascaras de escarnio e odio. Temiam a mulher que existia dentro de cada uma e manisfestavam o medo e o desejo de estar nos braços de um homem, com odio e violencia pura. Aos poucos fui conquistando meu espaço, ficando boa nos treinamentos. Faiscas sempre saiam entre mim e Ale, e o companheirismo ia surgindo com o bando. Cheguei a Tor dentro do bando e sabia que mesmo a En não gostando de mim, eu tinha o seu respeito. Aos poucos as barreiras foram sendo quebradas. Caça, comercio de escravos e rituais de dança eram feitos sob as luz das luas de Gor.Capturei, comprei e vendi muitas caputras. Os lucros eram divididos na tribo para a subsistencia do grupo. Mas eu comecei a juntar meus espolios. Ali não era o meu lugar e sabia que um dia eu iria partir e não ia fazer de mão vazia. Aos poucos o bando foi desintegrando, Ale saiu um dia em viagem e não mais retornou, Mayy assumiu. Ataques, meninas capturadas que ganhavam um colar e não mais queriam voltar a vida antiga, assim o bando foi ficando escasso. Era mais dificil manter a segurança. Um grupo de outlaws fez acampamento na floresta e os ataques começaram. Foi num desses ataques que fui presa, antes de por fim aos meus planos de voltar para o meu povo como uma livre e com algum dinheiro. Fui presa e encoleirada. Tinha um novo mestre. Guy era o seu nome. Um outlaw que tinha em seu sangue aquela vida. Me levou para Schendi, me afastando do norte. Vivi com ele um bom tempo e em uma das suas incursões pelas matas de shcendi, o camp foi atacado. Novamente o a roda do destino se movimentava e mudava de mãos. Fui levada pelo bando para  Hunelt Hameer,. Um pequeno porto maritimo, perto do delta do vosk. Uma vila basicamente de  comerciantes e piratas. Meu novo dono era o slaver do lugar. Big Jhon. Fiquei com ele, ajudando no treinamento das capturas que chegavam por um bom tempo, ate que um homem do norte em viagem tornou a me comprar. Um interesse particular em mim chamou a atenção dele , quando soube que eu era tuchuk. Fabio Florian era meu novo mestre e  me fez muitas perguntas sobre minha vida. Quem eu era antes de ganhar um colar, como havia sido, quem eram meus pais , meu clã, para onde fui levada, quem foram meus mestres....enfim ...ele parecia ter um interesse sobre o povo do vagão. Viajamos para shendi novamente. ERa um mestre severo e exigente. Não falava muito dele, apenas sabia que era do norte, mas tinha sido criado no sul. E foi o treinamento do sul que ele exigiu de mim.O servir formal das kajiras.  Um dia ele me avisou que partiriamos. Tirou a chave do meu colar de sua bolsa de couro presa ao cinto e me avisou que eu o ajudaria em uma empreitada. Então entendi o interesse na minha origem. Ele precisava se infiltar no meio dos tuchuks. Tirou meu colar, disse q agora eu era livre....simbolicamente assim dizendo. Eu deveria assumir o papel de lady, de uma haruspex como era o meu cla. Eu tinha conhecimento do oficio, herdado de minha mãe, e sob um suposto contrato comigo, seria aceito no povo do vagão. E assim foi, a historia e o nome de minha familia foi citado e por um tempo voltei a viver entre o meu povo. Era um camp menor, não era o mesmo que tinha vivido a minha vida toda e não sabia bem o que ele queria ali, mas numa noite , em que ele saira mais cedo para vizitar um camp vizinho para tratar de negocios, eu acordei com ele a me chamar afoito e mandar que arrumasse minhas coisas. A noite estava alta e boa parte do camp dormia. Burlamos a guarda, ele trazia uma sacola pesada com ele que não a largava por nada. Tinha sangue nas suas roupas e aquilo me gelou a espinha. Perguntei o que tinha acontecido , mas ele apenas me mandava calar e seguir adiante. Percorremos um bom caminho a pe na pradaria , ate que chegamos a um vagao ja carregado com alguns mantimentos. Percebi que ele havia preparado tudo com antecedencia. Estava com muita pressa de sair dali e antes que eu subisse no vagão, vi meu colar ser colocado novamente..  Vijamos por dias sem parar, pegamos as trilhas da floresta e chegamos novamente a Schendi. Tomamos um navio e foi então que ele me disse para onde iamos. ´"Norte...vamos para o norte". Ele não se desfazia por nada da sacola e eu entendi porque . Ela estava carregada de ouro, Ouro que eu sabia não era dele. Uma escrava não deve fazer perguntas, mas eu tinha um pessimo pressentimento de como ele tinha conseguido aquele ouro, e perguntei. Foi então que tudo fez sentido. O meu disfarce, o tempo vivido no meio do povo do vagão, a fuga no meio da noite e aquele ouro todo. Naquela noite da fuga, ele foi ter com o engodo de um dos camps vizinhos. Os tuchuks tem esse habito. Criam um engodo, uma falso Ubar que ostenta toda a riqueza e que guardas todos os tesouros do verdadeiro Ubar. Assim evitam que estranhos conheçam a identidade do verdadeiro líder. Geralmente é alguém de confiança do Ubar, um parente de sangue ou mesmo um velho amigo. Fiquei sabendo depois que o camp que ele havia visitado, era o mesmo onde eu havia vivido. Ele havia aproveitado da confiança que adquirira do  falso Ubar do camp,  comeu e bebeu a sua mesa e quando ficaram a sós, que as escravas foram dispensadas e o homem ja estava alto por demais com a qualhada, uma bebida fermentada e extremamente forte, ele matou o engodo, sem mesmo dar ao homem tempo de perceber a lamina em seu pescoço, de reagir ou mesmo gritar por socorro. Deixou o homem enrolado sobre peles como se dormisse e saiu antes que alguem percebesse o que tinha acontecido. Provavelmente quando foram tentar despertar o suposto Ubar viram o que tinha acontecido, mas ja estavamos longe o suficiente e agora , estavamos a caminho do norte, onde ele dizia, assumiria seu lugar de direito, voltando mais rico do que quando tinha partido. E novamente a roda girava e do convez do navio , pude ver novamente as terras geladas do norte.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Panteras





Elas estavam por toda parte e sequer as vi chegando. Eu olhava em volta me vendo cercada por elas, cada vez que meu olhar varria o local, mais uma mulher aparecida em meio as folhagens da mata. Me cercavam com lanças nas mãos, olhares ferozes e ruidos que pareciam rosnares. Eu sabia que mulheres eram aquelas. Vez por outra um guerreiro chegava a  Port of Tarsks arrastando uma delas presa as cordas ou correntes. Eram panteras, as meninas da floresta. Mulheres que em algum momento de sua vida, preferiram a imensidão e isolamento das matas do que a subverniencia aos homens. Eram belas, soberbas, altivas e orgulhosas, mas de seus olhos crispavam raiva e desdenho por mim. Eu era tudo o que elas mais odiavam...uma escrava. Eu fiquei assustada e tive muito medo. Elas me cutucavam com suas lanças, rindo e escarnecendo de mim, que tinha me jogado ao chão e tentava a todo custo proteger meu corpo. O grupo se abriu, e  uma mulher de cabelos longos e tão dourados como o la'torvis, tão reluzente quanto a prata , tomou passagem por elas. Eu percebi que era alguem de comando ali. Os risadas e provocações  cessaram, o silencio tomou conta do lugar enquanto ela me olhava de cima num visivel desprezo.
" - O que temos aqui? Um bichinho que se perdeu de seu dono!" - as gargalhadas irromperam novamente. " - Qual o seu nome escrava e quem é teu dono? " ela perguntou e olhou em volta como  se buscasse enchergar mais alguem ali  alem de mim. " - Ela esta sozinha, estamos  vigiando ´ha um bom tempo , tem vagado por dias pela mata " Explicou uma garota de cabelos curtos e com a cara suja que corria em assegurar a lider que a situação era segura. Eu tremia da cabeça aos pes, não sabia o que era pior, ser pega como fugitiva ou parar nas mãos daquelas mulheres. O medo tinha roubado minhas palavras.
"- QUEM É VOCE?" ? ela agora gritava me agarrando pelos cabelos. "- vou ter que me fazer ouvir melhor?".
Eu conseguia ouvir o barulho do meu proprio coração de tão alto que ele batia no peito . Eu busquei as palavras. " - Ka...Kalandra.. Eu fugi da cidade...preciso de ajuda, preciso de abrigo".
Novamente gargalhadas , mas a mulher me olhava sem achar graça de nada. Os olhos de um azul limpido me fitavam friamente.Ela me avaliou e a boca se abriu num rasgar de escarnio. " - Acha que as selvas são seu ninhozinho de peles ao lado do fogo de seu mestre?  Não tem homens aqui pra voce abrir suas malditas pernas e conseguir mimos e caprichos para tornar a sua vida mais facil , vadia. A unica coisa que voce ia conseguir é quebrar as suas unhas e atrasar o bando." as outras concordavam, eufõricas e raivosas , gritando que deveriam me vender." O dono dela deve estar ansioso por reve-la e deve pagar bem* era a menina de cara suja e cabelos curtos que agora falava com um tom maldoso na voz. Se elas me devolvessem eu estava perdida. Tinha fugido e aquilo não era tolerado , muito menos a uma escrava que era a first da cidade.
-" Pelos grandes espiritos não...eu não posso voltar. Faço qualquer coisa, não quero voltar...."
A loira deu de ombros. " - De qualquer forma não sou eu quem decido. Prendam ela , vamos levar ao acampamento, a En vai decidir o que ser feito com ela. "
Me amarram sem cuidado algum, a corda foi passada no meu pescoço com o nó feito de forma a apertar minha garganta caso a corda fosse tencionada. Minhas mãos foram amarradas para frente como toda mulher em Gor. Praticamente me arrastaram pelas trilhas , elas andavam rapido e eu tinha dificuldade em acompanha-las. Pareciam conhecer todas as arvores, pedras e arbustos. Batedoras iam na frente, outras se distanciavam do grupo ficando mais atras para garantir a retaguarda. Eram organizadas, alguns Ahns depois e eu estava mais perdida e desonrientada do que antes. Mas elas sabiam para onde iam . A noite ja caia trazendo seu manto de estrelas quando atravessamos um rio. Toda hora elas paravam e pareciam cheirar o ar, como se estivessem a espreita , usando o olfato para se guiarem. Eu achei aquilo estranho e perguntei pq faziam isso. "- Sleens..." foi a resposta que recebi e então compreendi. O cheiro indicaria um sleen por perto caso houvesse um e o rastro tinha que ser desfeito. Dizem que os sleens podem seguir o rastro da vitima ate por um mes, eles são pacientes, seguem e quando encontram a presa  o ataque é letal. Conforme nos aproximavamos de uma extensa massa de vegetação fechada proxima a encosta de uma montanha elas iam fazendo sons como os de animais e outros sons vinham em resposta. Percebi que se comunicavam e aos poucos, conforme nos aproximavamos, mais mulheres iam aparecendo..  Pude ver  entre as folhagem, madeiras e cordas que formavam o que parecia ser um grande portão. Mais guerreiras portando lanças, adagas e arcos se aproximaram, abriram os portões e recepcionaram festivamente as companheiras. Logo a curiosidade delas cairam sobre mim. Nada seria decidido ali, esperavam o retorno da En que havia saido mais cedo para caçar. Ali fiquei sabendo,a loira que havia me trazido se chamava Mayy e era  a SE do bando, a segunda na liderança. Me prenderam a um poste para que eu aguardasse ate o retorno da EN, seria ela que decidiria sobre o meu  destino.