Bem vindo

No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lady Kalandra


Uma vez submetida e levada a condição de escrava nos braços de um homem sob a rigidez de um colar, tudo muda na vida de uma mulher.Uma escrava é condicionada, treinada a exaustão, disciplinada de forma severa e rigida a não negar sua natureza de femea, a permitir que o fogo escravo em seu ventre se desperte, inflame e faça transbordar toda a sua feminilidade. Não ha vontades, não ha mais o pensamento proprio. Há apenas o mestre e seus desejos. Seu universo se restringe a ele, o dono supremo de seu corpo , de seus pensamentos e de sua vida. Ele a dirige, a direciona, a conduz , a protege e a alimenta. É claro que isso não deve apagar sua personalidade, o bom mestre assim o sabe, mas ele a mantem sob o mais estrito controle, tomando as redias de toda e qualquer situação.Uma livre ao contrario, lhe é permitir pensar, decidir por suas vontades, tomar decisões baseadas em seu proprio julgamento.  Ela paga um preço é claro por essa liberdade. A propria negação de sua condição feminina . O controle de seus instintos mais primais. Ela veste a mascara da frigidez para não sucumbir impotente nos braços de um homem e manter o status social, a conduta moral que se espera dela. Importantes para a sociedade, sim. Gor sobreviveria sem escravas, elas são luxos, destinadas ao prazer e enaltecimento de um homem, Mas as livres são mães, irmãs, companheiras , administradoras, mulheres que trabalham dentro de suas castas contribuindo com o engrandecimento de suas homestones. Elas tem direitos, respeito, mas tambem a solidão . A estigma de carregar a dor e humilhação de saber  que para um homem muitas vezes ela não passa somente de um ato contratual, negociada por alianças e interesses masculinos e que se ve colocada de lado e que  durante as noites é trocada pela companhia de qualquer relez escrava. Ela jamais pertencera verdadeiramente a um homem como uma kajira o é, e jamais sera a preferida, e provavelmente não conhecera os prazers de pertencer incondicionalmente a um homem.Eu era escrava, e ele me pedia para escolher, para tomar a decisão de ser livre e me unir a ele em contrato por vontade propria. Vontade propria, pensar por mim mesma? Eu fui condicionada a desaprender isso e a só basear minhas açoes nos desejos dele. Então fiz o que seria o esperado de uma escrava. Ele queria um filho, ele me queria como companheira, então fiz a vontade dele. Aceitei. Me tornei sua senhora. Intimamente eu temias as implicações disso. Nâo estaria mais aos pes dele o servindo com minha paixão. Nâo seria mais tomada a vontade dele em qualquer lugar, nem tão pouco poderia em publico demonstrar minha fragilidade e necessidade de seu toque. O medo de que ele tomasse outra em meu lugar e estabelecesse a relação intima e profunda de mestre e escravo que tinhamos, tudo isso me assombrou e mesmo depois desses anos todos, devo admitir, ainda me assombra. Nâo foi facil no principio. Eu sentia falta da liberdade que uma escrava tem em ser ela mesma. Eu tive que aprender a tomar decisões em sua ausencia e sim , eu tive que conviver com a ausencia dele. Com a solidão entre as paredes do longhall enquanto ele saia em viagens e não mais me levava. Tomei conta de sua casa, dirigi seus bens , cuidei de seus escravos, de seu dinheiro, zelei para que sua mesa fosse farta ,seus hospedes bem recebidos, trouxe ao mundo seus filhos  e tive a mais estrita conduta para não trazer desonra ao seu nome. Convivi com o preconceito e rispidez de livres que não viam com bons olhos a união de um Jarl com uma escrava. Com ladies que se achavam insultadas por ele ter preterido uma mulher bem nascida  em favor de um kajira. Mas eu passei por tudo isso e não teria conseguido se não fosse por ele. Pelo amor que ele sempre me teve, pelo cuidado, pela chama mantida quando entre quatro paredes eu caia de joelhos e ali era novamente, inteira e plena dele, aos seus pes, escrava de suas vontades. Em nosso salão nunca permiti que outra o servisse. Sempre tomei para mim esse prazer  e privilegio e ele , nunca durante esses anos todos, tomou outra aos seus pes. Não sou tola, ele é homem e é claro que imagino que em seus meses no mar, em suas  pilhagens, ele tome outras em seus braços. Mulheres de seus inimigos feitas escravas, as melhores separadas para My jarl, aberta por ele quase que como em um ritual, ou mesmo quando  sucumbe aos instntos mais primais de um homem , a lasciva de seus desejos vez por outra com uma de suas tantas bondmaids. Evito pensar nisso, evito a dor que vem com esses pensamentos. Mas quando ele o faz, o faz longe de meus olhos, ou no maximo dividindo comigo o prazer do momento em nossas peles. Não pq exijo ou imponho, pois não tenho esse direito, mas sei que pelo amor que ele tem a mim.E sou grata por isso, grata por cada momento de amor e felicidade, grata pela graça de ser mãe, grata pelo amor e pela vida que construimos. Mataria e morreria por esse homem sem sequer exitar ou me arrepender. Ele tem sido meu respirar, minha razão de viver, ele tem sido o amor da minha vida, total e pleno, mais do qualquer mulher ousaria sonhar.
                                                                                                      Lady Kalandra de Tsiq-Jula.

Nenhum comentário:

Postar um comentário