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No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Draco de Gladsheim


Quando retornei ao norte, não era em  nada parecida com a menina de quinze anos que tinha sido trazida assustada, nua sob as correntes para ser escrava nessas terras. Eu era uma mulher. Tinha meus vinte anos e tinha vivido muitas coisas. A beleza me acompanhou e devo dizer que os deuses nesse aspecto, foram generosos comigo.A pele morena, os longos cabelos negros e o azul dos meus olhos se destacavam no meio daquela gente de pele clara que me consideravam uma beleza exotica. Em toda a nossa existencia, há dias que são marcantes, tão marcantes que sempre vamos leva-los na memoria o resto de nossas vidas, tão determinantes que mudam todo o destino, fazem a roda girar.Ha dias que serão lembrados com alegria, outros de pura dor e lagrimas,  dias que  farão o amor  se renovar sempre.
No dia em que conheci Draco minha vida mudou. Me lançou num caminho sem volta, me deixando a merce das vontades e desejos deste homem, da urgencia e necessidade de ter o seu amor. A noite era de festa no long, o filho de Black Yve e Lady Catt havia voltado para casa. Eu desci ao long como sempre fazia para ver o trabalho das meninas. Meu senhor tinha saido em viagem o que me deixava com  uma noite mais tranquila. Eu dançava quando senti os olhos dele sobre mim. Ele era bonito. Um rosto jovem e forte, os cabelos negros caindo pelos ombros. A pele morena , os olhos verdes , a barba  bem feita que cobria seu rosto, Seus olhos me acompanhavam em  cada movimento meu , ate que num impeto ele me puxou sobre a mesa e em meio a minha surpresa devorou todo o meu corpo com sua boca.  E eu nunca mais consegui ficar longe daqueles labios. E dia apos dia, encontros  apos encontros, mesmo com a relutancia de não me entregar, mesmo com a certeza de que aquilo era um sonho impossivel, eu me vi cada dia mais sendo dele. Meu dono não me venderia e ele não podia usar a menina do Jarl da vila. Mas o inevitavel aconteceu, as margens do rio, tendo somente a mata como testemunha ele me tomou em seu braços e me amou como jamais fui amada em toda a minha vida. Doses cavalares e abrasadoras de paixao e loucura. 
Faziamos o possivel para que ninguem desconfiasse, mas os olhares pareciam sempre atentos em nós, principalmente o da slaver Alkena, que sempre desconfiei , nutria sonhos secretos em se tornar a Fc de Draco.Meu dono não retornou de uma das suas viagens. Os dias foram passando e Draco se tornou first Axel  e se ofereceu para ter minha tutela sendo meu protetor ate o retorno do Jarl. Isso nos aproximou, mesmo eu não tendo o seu colar, ja me considerava dele.  Mas muitas  mãos se  passaram e meu dono não voltava. A vila fervia, logo um novo jarl reclamaria o direito sobre a vila e suas escravas. No retorno de uma pilhagem vitoriosa, onde os drakkares de Draco voltavam cheios de escravos e ouro, ele quiz me comprar. Lhe foi negado,. A slaver  recuou diante a promessa de me vender a ele. Tentou convence-lo a ficar com a jovem Líria, ou mesmo arruamar outra escravas durante as viagens. Discutiram muitoe ele foi expulso da vila. Naquela noite ele entrou pela janela da casa de meu amo. Me tomou nos braços e me amou, ao calor do fogo , esparramado sobre as peles macias da casa de meu dono, ele prometeu que voltaria para me buscar. O colar com o dente de tubarão que carrego ate hoje no pescoço, me foi dado naquela noite .Eram as correntes que me prendiam a ele. O colar que me tornava cativa de seu coração e ele dono do meu. Mas nem tudo saiu como o esperado. Eu estava na mata, peto da magen do rio onde nos deitamos a primeira vez, quando fui atacada e caputrada por um Kurr. fui levada da vila. Mas os deusinterviram.  Draco nos encontrou e matou o
kur junto com seus homens , me salvou e me tomou para si. Finalmente eu pertecia a ele de fato e de direito. Draco não é um homem que recue na sua palavra. Não voltaria a Gladsheim.. A cidade lhe tinha dados as costas e ele resolvia fazer o mesmo. Meu dono , sem homestone era agora um outlaw. Com um bando que aumentava a cada dia . Descemos o Laurius, vistiamos cidades, acampamos, os homens pilharam e sacaquearam todas as vilas que encontravam no caminho. Passang a passang ele ia fazendo seu destino. Eu digo que foi a melhor epoca de minha vida. Claro tivemos muitos outros  bons momentos juntos. Mas ali , eramos somente eu ele que importava no mundo. Eu vivia a seus pés, o seguindo como uma sombra onde quer que ele estivesse. A atenção  dele sempre sobre mim, em cada gesto, cada movimento, sem admitir que minha visão saisse do alcance de suas mãos  ou mesmo dos seus olhos.  A cada dia, a cada la'torvis que morria no horizonte, o fogo queimava cada vez mais forte  em nós.
Então um sonho mudou tudo novamente. Eu bem sei que não se deve desconsiderar sonhos. Draco acordou no meio da noite, assustado, banhado em suor. Tinha sonhado com a vila , com mãe envolta em sangue o chamando. Sob as ordens de Draco, recolheram o acampamento e traçaram a rota ate Gladsheim.
Eu não tinha um bom pressentimento naquela volta. Mas o seguia. Dracco com todos os seus homens e escravas retornou a sua antiga vila. Sim haviam muitas meninas, as melhores e mais belas de cada vila pilhada eram mantidas, enquanto as outras vendidas. Venda de escravos é um bom negocio em Gor e não foi dificil pra Draco perceber isso. Eu não era a unica a ter o seu colar, mas era a primeira e a preferida entre elas. Havia Cibelle ,Ruby, Emma e ate mesmo uma pantera chamada Aleera.Havia um nevoa verde cobrindo a villa. O silencio era total, a não ser pelo barulho dos remos batendo na agua. Era um cenario desolador,. Em nada se parecia com a vila que tinhamos deixado. Uma enorme nave pairava sobre o longhall. Nâo haviam crianças nas ruas, não haviam mulheres nos mercados, não havia o grito dos mercadores . Nos instalamos numa probriedade abandonada por seus moradores. Draco tomou a fazenda e  então descobrimos o que estava acontecendo. O mal tinha um nome. Kurr. Ataques destas bestas nos moradores, cidadões que desapareciam, O surgimento da nave sobre a vila, doenças , campos queimado tudor era medo, e os moradores viviam escondidos. Draco ajudou a vila como pode. Alimentos, proteção , sua espada a serviço do Jarl.  Lutou e liderou aquela cidade ate as bestas partiram. Prosperamos, a fazenda cresceu. Uma fortaleza foi erguida em  a meio caminho das rotas comerciais na costa do Thassa.  Nascia Tsiq-Jula. Uma forteleza que seria o alicerce do Imperio dele. Draco se tornou High jarl da vila e muita coisa tinha mudado. O peso das decisões, as responsabilidades tinham mudado o meu amo.
Ele tinha chegado aonde queria. Tinha o poder, a riqueza, os homems , as escravas, tinha conquistado tudo o que  um homem precisa conquistar. Mas a Sedhir  da vila lhe soprou nos ouvidos. Era hora de mudar, era hora de ter um filho.Ter um filho pede um contrato de companherismo livre. Feito somente em livres. Eu era escrava. Logo previ a vinda de uma mistress. Mas o destinho me surpreendeu. Os espiritos sopraram nos ouvidos dele atraves da  boca  da bruxa, que para ter sua companheira ele deveria  primeiro liberta-la. Quando ele me libertou,  que o aço frio deixou meu pescoço, eu vi naqueles  olhos verdes  o amor mais profundo que uma mulher pode desejar, me pediu que eu fosse a mãe de seu filho e eu  aceitei. Foi a decisão mais dificil que eu tive. Sabia que teria de abrir maõ de muitas coisas. Não poderia mais estar aos pés dele, algo que me dava um prazer sem igual, minha postura teria que ser de um livre e não mais a de uma escrava, mas era uma honra sem igual, ele me dava o privilegio de ser sua companheira, carregar seus filhos em meu ventre , dividir  o seu trono,  e o fazia por amor. Me tornei a Jarl'Woman de Gladsheim , Ubara e Senhora de Tsiq-Jula.

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