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No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

sábado, 20 de novembro de 2010

Mercado de Escravos



Eu fui jogada nua dentro de uma gaiola de madeira com mais vinte meninas. As algemas foram passadas e uma tira de couro e corda foi posta em meu pescoço. Ela tinha uma argola na frente de onde saia uma corrente que me prendia ao pescoço de outra. Ficavamos amontoadas quase uma em cima das outras. Algumas delas eu conhecia. Eram mulheres e meninas que junto comigo tinham sido capturadas. Havia também uma kataii, e mais algumas que eu não sabia dizer de onde era.  O choro baixo ,o olhar assustado, a vergonha e o silencio das palavras era o que nos deixava todas parecidas. Fomos levadas a Turia em vagões que comportavam não só essa , mas muitas outras gaiolas. Nunca tinha entrado pelos portões de Turia,  o mais próximo que cheguei da cidade foi na época do deslocamento do camp, quando as manadas e os vagões eram conduzidos mais ao norte fugindo do frio. Sempre havia uma distancia segura a se manter, mas a cidade imponente de Turia podia ser vista. As grandes muralhas  e os guerreiros com suas lanças nas paliçadas em constante vigia. Mesmos nos jogos da guerra e do amor, não me era permitido acompanhar as comitivas pela minha pouca idade. Não expor uma de suas mulheres desnecessariamente aos olhos dos homens turianos era um habito que o meu povo , bem como o resto do povo do vagão mantinha.
As gaiolas foram descarregadas no mercado, na rua das marcas de Turia. Fomos separadas em lotes de 10 meninas e postas a leilão. Lembro de como estava assustada. A vergonha pelo corpo descoberto, o medo que o olhar dos homens me causava ao me avaliarem como mera mercadoria. Vi uma menina ser chicoteada a minha frente, apenas por que não continha o choro convulsivo . Ali aprendi a engolir meu choro e não precisei que me explicassem que se não colaborasse também sentiria o chicote em minhas costas. Fomos levadas primeiro ao canil publico da cidade. Banhadas e alimentadas. Um rápido exame para ver se estávamos todas bem, sem marcas ou defeitos que pudessem diminuir o valor de venda. Uma a uma foi avaliada e separada , algumas seriam levadas a leilões privados, outras ao leilão publico, as que eles acreditavam pegar um preço menor eram separadas para serem levadas a uma outra parte do mercado, onde leiloes para pessoas menos abastadas eram realizados.  Os turianos tem predileção pelas meninas do povo do vagão, bem como nosso povo também tem pelas meninas turianas. Dizem que nossa pele morena, nosso ar altivo e nosso gênio difícil são um bom desafio e que instigam o prazer dos homens em domar. Meu povo já prefere as meninas de Turia , pelo prazer de ter as mulheres bem nascidas e imponentes de joelhos a servir ao povo que elas tanto desprezam.
E foi assim que subimos ao bloco. Apesar do medo e da ciência do que nos aguardava, éramos tuchuks, mulheres do povo do vagão e foi com a cabeça erguida e o olhar altivo que encaramos a horda de homens entusiasmados que gritavam obscenidades quando nos viram. Vi muitas das meninas que cresceram junto comigo serem arrematadas e levadas com lagrimas nos olhos. Eu fiz parte do ultimo lote, onde as melhores mercadorias eram reservadas para o final. Nuas ficávamos exposta em display para apreciação dos compradores. Eretas, cabeça erguida ,rosto virado para a direita e olhar fixo num ponto a frente, abdomem contraído e uma das pernas levemente  flexionada a frente, as mãos subiam e se cruzavam atrás na nuca, para dar aos homens a melhor visão que se poderia ter do corpo de uma mulher. Varios comandos eram dados e aquela que não obedecesse era forçada pelo chicote. È claro que a simples menção, o menor ruído do chicote se elevando no ar pela mão do slaver eram suficiente para executarmos a postura pedida. Eles nos avaliaram como se avaliam um animal. Formato da corpo, dentes, musculatura, expessura dos punhos e tornozelos e claro, a beleza de cada uma de nos. Meu lote foi arrematado por um excelente preço para um leilão por um mercador escravagista. Togar, um mercador de escravos que corria toda Gor com sua caravana separando as mais belas mulheres para vender nas grande cidades como a Gloriosa Ar. E foi assim que deixei a cidade de Turia e fiz parte como  uma das tantas meninas da caravana de Togar.

4 comentários:

  1. Olá!

    Achei seu blog enquanto pesquisava fotos de escravos e me interessei por ler seus textos. Ainda não li tudo, apenas esse texto no qual comento. Gostei muito e penso que você venha escrevendo uma história. Continue firme e não desista, a história está bem escrita e é interessante. Gosto também do seu detalhismo, é possível visualizar tudo que você narra, parabéns!

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  2. obrigada , demoro um pouco a postar mas estou sempre dando sequencia, fico feliz que goste.

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  3. Olá, as historias são suas ou são escritas pelo filosofo goreano John Normam???

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  4. as historias são minhas, mas baseadas no universo de john norman

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