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No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Busca


O impensavel acontenceu. Meus filhos desaparecidos. È a maior agonia que uma mãe pode passar. Depois que Ivar partiu de Tsiq Jula de volta para Schendi, eu cai de cama, sangrei por meu companheiro que se feriu em batalha. Desde que as historias do invencivel TarskNegro se espalharam por entre os homens e os inimigos de Draco , que tanto as escravas como o povo de Tsiq-jula , cultivam um receio de mim. Os ferimentos não sangram, a carne se fecha como magica, a vida dele guardada pela propria Hella. Sao muitas as historias contadas e foram muitas as vezes que as bonds do long acordaram com meus gritos, comigo banhada em sangue sem que o meu corpo fosse ferido,  com a estranha doença que que fazia a senhora se recolher ao quarto e ficar prostrada na cama por dias. Ninguem ousava falar, mas sussurravam nas sombras...bruxa. Assim, não fui  fui incomodada ate que me restabelecesse e não fiquei sabendo da escapada de Tobyr e Val no Drakar novo de Draco. Tinhamos uma viagem planejada no novo barco, era a promessa antiga de ir a Venna que seria cumprida. Mas quando Draco retornou dias depois, ele percebeu não so a falta do Drakar, mas tambem a presença de um  prisinoeiro por ele conhecido. Era o cozinheiro de Sir Gaius. Tobyr tinha cometido a loucura de tomar emprestado e   destruir o navio novo,  em terra, grande pilhagem dele se resumiu em  roubar a carroça do homem que levava de volta para Ar mantimentos a sir Gaius. O fez prisioneiro, e o manteve preso na cruz ate o retorno de Draco. Nâo precisei de muito tempo para perceber a gravidade do problema. Gaius poderia entender como um ato de agressão , ele tinha minha filha sob a sua tutela e o medo tomou conta de mim. Vi nos olhos de meu companheiro que seus pensamentos eram tão sombrios quanto os meus. A necessidade de esclarecer o mal entendido era urgente. Os navios foram preparados e o mais rapido possivel zarpamos rumo a Ar, com presentes para compensar o infortunio e com o dito cozinheiro a bordo. Assim que chegamos percebi que tinha algo estranho quando minha filha não veio nos saudar. Meu chão sumiu quando Gaius perguntou a nos se traziamos Thassia de volta. Draco ficou livido quando ouviu que Ivar tinha vindo buscar Thassia para uma visita a Tsiq Jula.  Ivar tinha me visitado semanas antes e eu sabia que ele passaria por Ar, enviei para ele uma carta para ser entregue a Thassia . Só conseguia imaginar que ele estava carregado de boas intenções, sabendo da saudade que sentiamos dela, tinha resolvido nos fazer  uma surpresa, o problema era que era sem a autorização do pai.. Tentei acalmar Draco  e resolvemos que voltar a Tsiq-Jula seria o melhor , imaginando que tivesse ocorrido um desencontro e que provavelmente os meninos estariam la a nossa espera. Voltamos . Draco rugia furioso e soltava promessas de que dessa vez arrancaria o couro de Ivar. Eu tentava apaziguar e acalmar sua furia, mas era em vão. Na Estalagem em Ar, Draco tinha sido  informado e devidamente apresentado a uma divida de Ivar , por um comerciante de Lydius.O anel com o selo da familia garantia a verassidade da historia. Ele informava o valor gasto com produtos e ervas, descrevia Ivar e uma suposta Free Compenion. Mas foi so quando retornamos que o pesadelo alcançou uma dimensão estrondosa. Os meninos não estavam em Tsiq-Jula, se quer tinham aparecido por la.  O receio voltou a tomar conta de nossos corações. O perigo de um sequestro durante a viagem era uma realidade. Ao que tudo indicava Ivar tinha buscado Thassia em Ar, mas parecia que ela não estava com ele em Lydyus e sim outra   mulher que o acompanhava , sua suposta esposa. Então onde estava Thassia, onde estava Ivar, e quem era essa mulher misteriosa?. Decidimos tentar Schendi, com a esperança que a falta de juizo de Ivar tivesse arrastado a irmã junto com ele numa brincadeira de mal gosto. Foram dias de ansiedade e agonia dentro do Navio. Temendo um resgate, Draco levou conosco uma verdadeira armada de Guerra. Aportamos no porto de Schendi sobre os olhares desconfiados e as lanças erguidas dos rarii. No quartel general fomos informados que Ivar desertara, não retornara desde que partira em seu tarn , abandonando o posto e o serviço. Meu filho pode ser muitas coisas, mas não é um desertor covarde. Algo grave tinha acontecido, e ele não retornar ao seu posto era a prova cabal disso.  Nosso maior medo tomava forma , ja não tinhamos duvidas que os meninos tinham sido emboscados em algum ponto da viagem, viajavam sem escolta e  provavelmente foram  levados por bandidos ou algum inimigo. Nâo tinhamos pistas. Tarsmens foram enviados aos quatro cantos de Gor atras de pistas que pudessem indicar a direção por onde começariamos a procurar.  Eu fiz o que sabia, o que me foi ensinado desde pequena pela minha mae. Busquei ajuda nos espiritos que guiam o meu povo. Adentramos na mata, Draco, Tobyr , Val e eu. Ali com sangue, sob o grande ceu infinito,  eu invoquei os deuses mais antigos do meu povo. E o espirito do grande bosk falou , para minha surpresa, atraves de Valkiria , mulher de Tobyr. O caminho era indicado, a terra onde a areia se unia ao ceu e o  sol dominava implacavel. Os homens tomavam seus lugares nos drakares, as velas foram içadas, as ancoras recolhidas e os ventos sopraram em direção ao Tahari.

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