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No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Sonho


Estou com medo de sair do meu quarto e dar de cara com meu filho e não conseguir ocultar a tortura que vai na minha alma. Tenho medo de ser traida pelo olhar, medo de quebrar a relação pura que tenho com ele. Não sei como fui permitir que aquilo acontecesse, sei que a culpa é minha , somente minha. A maldade reside em minha mente, no meu corpo que se recusa a deixar de ser escravo ,não nele, não naqueles olhos azuis e profundos que me pediram apenas consolo.. Que os deuses me perdoem, mas pela primeira vez em anos, desde que ele nasceu, eu o evito.È a imagem de Draco que tento puxar em minha mente, desejo que ele estivesse aqui e ao mesmo tempo um panico me invade. Ele perceberia, apenas no deitar o olhar em mim. E o sonho que não sai da minha cabeça, a dor que  sinto no meio das pernas , nas entranhas, como se algo tivesse me aberto a força. Isso me deixa ainda mais confusa e me pergunto se é resultado do terror que meus pensamentos me causam.Mas o pior é a lembrança, a sensação que me tomou, é isso que não posso me perdoar. Ivar chegou na noite passada, tenho certeza que a escolha do dia foi calculada para não encontrar o pai. Os animos de ambos ainda estão exaltados. Draco partiu  para o mar e tem se demorado mais do que de costume. Ele não perdoou o fato de ter perdido a escrava para Ivar e me culpa por isso. Mesmo usando de todas as formas, não consegui tirar o travo amargo do seu rosto. Ja Ivar, não perdoa o pai por te-lo privado do que ele chama de sua vida em Ar. Destilou uma lista interminavel de todos as dificuldades que é se viver em Schend. O achei mais abatido, magro e como mãe me preocupa o fato dele não estar se alimentando direito, estar em condições precarias, não sei  onde dorme ou o  que come. Apenas sei que os treinos são intensos, que o tutor dele , um antigo companheiro de Draco dos tempos de rarius, zela por ele, o que ja me deixa mais aliviada. Mas ele me reclamou de insonias, de noites mal dormidas, pesadelos. Posso perceber o cansaço e abatimento em seu semblante. Não, não é impressão minha, uma mãe sabe...ela simplesmente sabe. Ele tentou esconder, sei que foi para que não me preocupasse, mas nada escapa de mim e por fim e ele me contou. O cansaço e o esgotamento que a insonia tem causado em seu corpo quase o matou, quase o fez tombar do tarn em pleno voo e outra vez por pouco não foi ferido pela espada de um comapnheiro durante os treinos. Sei que ele não deve estar passando por bons momentos. Ivar é sensivel. Como mãe eu sei o que vai no coração dele. Se fosse quando criança ele correria para minha cama chorando e o meu seio o acalmaria, enquanto meus braços o embalariam ate que o sono viesse. E creio , do fundo do meu coração , que foi uma alma carente, afastada da familia, atormentada pela saudade, insegura com o mundo novo e selvagem ao qual foi jogado que me pediu o acalento. O seio novamente, para que pudesse a voltar a ser menino nos meus braços . Conheço meu filho como ninguem, e jamais consegui negar nada a ele e não negaria ainda mais quando os males que lhe afligem a alma, colocam em risco sua vida, sua integridade fisica. Cedi aos seus apelos. Não deveria? Talvez Draco tivesse razão quando dizia que eu mimava demais o menino, que deveria desmama-lo. Talvez a culpa tenha sido minha em continuar amamentando o garoto as escondidas, cedendo aos seus apelos  quando a idade do desmame ha anos ja tinha passado. A principio me senti exultada, como se o tempo tivesse voltado, tomada de um sentimento puro que so uma mae conhece. Mas então tudo mudou, foi tão rapido. Deuses. Os labios deles se tornaram urgentes e as mãos tomaram meus seios e meu corpo em carinhos. Vi me corpo se inflamar, meu sexo se apertar e explodir em contrações. Me assustei, não com ele, mas comigo mesma. Sei que não houve a maldade nos carinhos, mas meu corpo fugiu ao controle, meu fogo incendiou meu ventre escravo num momento que seria inaceitavel. Vi o susto em seus olhos, a incompreesão pelo estado que eu estava. Ofegante escondi meus seios e com certa rispidez dei uma desculpa qualquer e me retirei. Precisava de um banho frio, o corpo doia de desejo e me recusava a me tocar com meu filho povoando meus pensamentos. A agua gelada esfriou meus animos, mas quando sai da banheira , foi com ele que me deparei. Olhar baixo, preocupado comigo e uma xicara de cha quente nas mãos me perguntando se ele tinha feito algo errado. Deuses como me senti culpada por me comportar tão mal, por ter agido daquela forma com ele. O acalmei dizendo que ele não tinha feito nada e que eu estava bem so um pouco cansada e aceitei o cha. Logo o sono me pegou. Rapido como o vento, profundo como um poço. Não me lembro do momento em que adormeci, meu corpo caiu nu sobre as cobertas e então me vi novamente nas pradarias, o sol queimando meu corpo , o vento fazendo arrepiar minha pele. Então uma sombra se deitava sobre mim, e me tomava inteira em beijos e caricias.Eu não tinha forças para resistir, meus braços não me respondiam, não conseguia mover meu corpo, estava inerte e a merce da vontade daquele homem. Meu corpo apenas reagia a urgencia dos beijos e os gemidos se travavam na minha garganta. Senti  dor quando ele me possuiu, uma dor que se misturava ao prazer daquele membro forçando passagem, era grande..rasgava .... senti os olhos umidecerem e  eu procurava o rosto do homem . Seu corpo era como se fosse conhecido por mim, e a face aos poucos se revelava, turva, desfocada em cada suspiro meu, em cada onda de prazer que me assolava, ate que ficava totalmente nitida, então eu via o rosto de Draco, para em seguida  se misturar ao rosto  de Ivar . O gozo veio intenso e tão real que me assusta ate agora. Acordei nua e dolorida em minha cama, musculos tensos e uma agonia consumindo meu coração. Ele bateu logo cedo na minha porta perguntando se eu estava bem. Agradecendo pela noite tranquila de sono que eu lhe dei. Foi meu consolo, saber que de alguma forma, aquilo tinha feito bem, pelo menos pra ele.

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